Domingo agitado na Avenida Ari Barroso. Mais uma vez sol forte e pouco vento. Cansei de ser sexy. Nada de piscina e bronzeado. Também depois da noite que tive ontem… Tosse chata, suor, pernilongos. E eu que havia resolvido dar um tempo nos medicamentos voltei com tudo: Ecos – dropropizina, Naldecon dia, Naldecon noite, Neopiridin, Vick Pyrena (alguém me explica o “sabor mel e limão” ?), Redoxon. Isso sem falar, é claro nos chás preparados pela Fátima (mel, romã e limão) e por minha mãe (leite, mel, ovo e canela). Nos intervalos, Spray Santa Bárbara, um composto de mel, própolis, gengibre, romã e eucalipto. Gente é sério. Preciso conseguir dormir bem pelo menos uma noite.
Voltando ao domingão. Sei que às vezes, musicalmente, incomodo meus pais. Sei que eles não entendem muito bem “aquela barulheira” que eu escuto. Normal. Também não entendo muito bem várias coisas que eles adoram. E até mesmo em relação ao meu irmão, um pouco mais novo que eu, tenho vários atritos sonoros. No momento, ele, que é super-pagode, comanda o churrasco e o som ambiente. Sabe aquela coisa Jeito Moleque e Inimigos da HP? Aquelas melodias iguais, aquele batuque. Ixi, falei igual a minha mãe agora. E as letras? Honestamente, melhor ouvir em inglês e fingir de desentendido. Agora por exemplo, parece que o cd arranhou em uma faixa de um grupo chamado REFLA… “Pára de bobeira”…
Sem bobeira? Estou com medo de gostar.
Sol, suor, tosse, pagode. Tudo lindo e típico na querida Timóteo de sempre.
Ah! E acabei de ser corrigido, o nome da música é “É sempre assim” e não “Pára de Bobeira”, como eu havia dito.
Delivery!
O que meu irmão escuta:
(Atenção especial para a edição do vídeo no refrão “Pára, Pára, Pára de bobeira…”)