Se Hebe era a dona absoluta das segundas-feiras, agora ela divide espaço com outras três estrelas da casa. A primeira delas é Cris Poli, a Supernanny, que em sua terceira temporada consegue uma proeza: fazer a adaptação brasileira ser melhor do que a versão original. Ela é uma simpatia,as crianças umas capetinhas e a abertura e os efeitos gráficos estão um charme.
E no fim da noite da segunda e dos outros dias da semana, tem Adriane Galisteu tentando emplacar mais uma vez o seu “Charme”, só que agora em versão talk show. O programa está melhor? Sim. E isso significa que ele é bom? Não. E a culpada, infelizmente, é a própria apresentadora que ao demonstrar extremo interesse pelos assuntos, soa deslumbrada demais (pra não dizer, falsa). Mas repito, o programa está melhor e quem sabe ela não encontre o tempo certo das exclamações e caras de surpresa.
“Você é o Jurado”, às terças, traz Ratinho em um programa bem ao gosto do brasileiro. É a versão Silvio Santos do “Se vira nos 30” da Globo, com participação do público que, como sugere o título julga as atrações. Pessoalmente, acho um saco, mas sei que represento uma minoria, então ignorem minha opinião. Uma coisa: O que é aquela participação de Helen Ganzarolli? Que mico gente!
Quarta e quinta tem Ídolos. Alguém me explica pra quê quatro jurados? Ou ainda pra quê aqueles dois apresentadores? Convenhamos que até uma narração em off seria melhor do que tantos trejeitos, caras e bocas reunidos. A impressão que tenho quando vejo Lígia e Beto no vídeo é que a qualquer momento eles irão chamar o bloco de desenhos animados da Hanna-Barbera ou da Disney. Regrinha de três básica: Lígia e Beto estão para Yudi e Priscila, assim como Ídolos está para Bom dia e Cia. Resultado? Jurados e candidatos igual a turma do pateta. De qual programa estamos falando mesmo?
E “Viva a noite” com a Gil? Que agradável surpresa, não? As provas são bobinhas, a disputa entre meninas e meninos é tão antiga quanto minha avó, mas para sábado a noite está bom demais. Nem mesmo a presença de Supla e Bruno Chateaubriand, tira a espontaneidade e alegria de Gilmelândia, que só com esse nome já faria uma festa.
Novelas e humorísticos do canal eu não comento por duas razões simples. Primeira delas: novela só 100 % brasileira. Texto mexicano definitivamente não dá. E Barbara Paz então? Casa dos Artistas ainda rende. Segunda razão, piadinha sem graça tem aos montes em qualquer banca de revista. E o que é a atuação daquele ator de pegadinha, dono do bordão chatíssimo “queu-queu-queeeeeeê“?
Por fim, o jornalista Carlos Nascimento voltou a infância e está igual aqueles meninos mimados que querem tudo. Particulamente, acho um erro o comando de dois jornais diários. Como é mesmo o ditado? Quem tudo quer… E vamos combinar que a participação ao vivo de telespectadores por telefone é forçassão de barra demais. “Alô, quem está falando? Quêm? Como? Não estou ouvindo direito? Eriste..? Como? Siristela? Ah sim, Maristela, boa noite! Qual a sua opinião?”. Cadê a tal credibilidade Nascimento? Onde vamos parar?
Eu já tenho a minha opinião, vejam :