A última que ouvi, e que reproduzo aqui, é depressivamente assustadora. Após dividir a vida em três fases (realista já que compreendem o espaço de tempo em que ele conhece), Rafael clusterizou a busca pela felicidade da seguinte forma:
– Antes da faculdade, somos felizes e não sabemos;
– Na faculdade, somos felizes e sabemos disso;
– Após a faculdade, não somos felizes e temos total consciência.
Pessoalmente não considero tão simples e fácil assim. Ou desesperador, já que eu estaria imerso em infelicidade, sem perspectivas futuras e ainda por cima convivendo com a saudade de um passado cada vez mais distante.
Ser feliz não é fácil, quando não se quer ser, e se torna extremamente difícil quando nos tornamos exigentes com a vida que levamos. Cobramos de nós mesmos uma performance cada vez mais técnica e esquecemos de vivenciar tudo o que há de “pequeno”. E aí nos lembramos do tempo em que tudo era simples, minúsculo, e as preocupações simplesmente não existiam… Éramos felizes e não sabíamos!
Trouxe o assunto aqui ao blog para saber: o que te faz feliz? Quem sabe não seja um caminho ou um guia que ajude a outras pessoas já descrentes da vida que levam? Vamos ajudar o Rafael a enxergar a felicidade… Que tal se convencêssemos ele a começar por um blog?
Conto com a ajuda de todos vocês.
meldels! juro que reconheço de fato essas premissas do Rafael… ando num momento em que sinto saudade de tudo o q me parece simples, de uma vida q parece tão distante, de quando as coisas eram menos complicada! Confesso q o texto foi um belo e bem-vindo tapa na cara, Doug! aliás, como de fato tem sido vários dos meus questionamentos diários ultimamente… E quer saber de outra? Eu preciso DEFINITIVAMENTE começar um blog também!
#morri de tanto que #adorei
bjos, Mel
Bom, que ele deve fazer um blog,eu concordo, mas isso depende da vontade dele. Sem entusiasmo para isso, ficará tudo jogado às traças.
Sobre felicidade,vejamos, eu não acredito em felicidade plena, mas sim em momentos felizes e algumas pessoas tem sorte (acho que é isso)de ter mais momentos felizes do que outras.
A vida também é dividida em fases, como o Rafa diz, cada qual se encontra em uma, determinada e exclusiva.
PS: amo as declarações e algumas também me chocam. rs
Felicidade hoje pra mim é poder jogar meu voleizinho, sair com minhas amigas, beijar meu marido, ficar com meus filhos pela manhã, trabalhar um pouco à tarde e comprar meus vestidos.
Pra saber o que realmente quero, costumo me perguntar: E se minha vida fosse só o que ela já é pra sempre? Está bom? E aí, mudo o que eu não quero repetir.
Quanto mais complexa a vida fica, menos importância damos aos acontecimentos simples que antes nos faziam felizes. Com o passar dos anos, queremos coisas mais grandiosas e por isso nossas decepções aumentam e nosso conceito de felicidade muda também. A gente também era simples e não sabia…
Prefiro pensar que a vida na verdade é um mosaico de momentos felizes e infelizes. Cabe à nós darmos a importância devida a cada um deles e decidirmos se as nossas pecinhas de infelicidade serão maiores do que as felizes.
O problema é que ser feliz demanda esforço… De descobrir e/ou buscar um trabalho que te satisfaça, de buscar o amor ou sentir-se feliz com a solidão, de manter-se em contato com os amigos, mas, principalmente, de auto-conhecimento.
Apegue-se aos seus momentos de felicidade enquanto eles estão acontecendo! Todos somos capazes de identificá-los. Suas lembranças de um passado feliz estão sendo constuidas agora também… não deixe que a felicidade esteja só na lembrança de um passado cada vez mais distante.
Eu sou feliz tomando minha cerveja, falando no telefone, rindo de uma boa comédia na tv, e falando pelos cotovelos!
Sou feliz por ter conhecido pessoas tão queridas nos áureos tempos de faculdade e estaria mais ainda se pudesse tê-las na minha vida como antigamente.
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