Atenção, vocês podem pisar na bola e cair de cara no chão. Não vou gostar nem um pouco, mas a queda e o tropeço ensinam à bessa. Vale o mesmo para mim, é claro! Só peço que tenham um pouquinho de paciência. A gente erra, acerta, vacila, corrige e cresce junto com cada uma dessas coisas.
Estar de mal ou de bem passa a ser uma bobagem. Quando a gente gosta de verdade, concorda ou discorda de algum ponto ou sobre muitas coisas. Discutimos, brigamos, nos estressamos e podemos até ficar um tempo distantes. Mais: quem sabe até nunca mais nos falemos? Pois é, as vezes a distância e o silêncio se tornam a maior demonstração de respeito que se dá a uma verdadeira história de amizade. Sem ser piegas… já aconteceu muitas vezes comigo.
Querer o bem, sempre, em qualquer lugar. Amigos de longa data ou cujos laços ainda estão se fortalecendo: sem pressão ou ambição, ok? E sem julgamentos também! A espontaneidade dessa relação, construída com histórias e vivências, é pessoal e intransferível. O afeto que eu sinto por você é diferente do dele (a) por você e do meu por ela (e).
A frase “por vocês eu [não] faria isso [nem aquilo] mil vezes” é bonita, de efeito, mas não cabe no nosso caso. Faço uma, duas, três vezes e paro quando percebo que não tenho mais o seu respeito e atenção. Sua CONSIDERAÇÃO vale muito. Para que menosprezar a nossa inteligência e cumplicidade e ignorar aquilo que nos fez bons amigos? Empatia, perspicácia, alegria, boas histórias, muitas risadas, vários conselhos, muita compreensão, …
O nosso lugar no mundo, amigos, é exclusivo, com placa de “reservado” e tudo mais. Muita atenção a isso.