Retroalimentação

Eu admiro quem assume seus defeitos, coloca o dedo na ferida, faz cara de forte e diz que está tudo bem.  Manda mais! O mundo é para quem sabe ser forte – ou pelo menos botar banca que é.

Gente fraca reclama e não luta. Justifica, mas não age. Perde um tempo explicando o passado sem tomar as rédeas do que realmente importa: aquilo que fará dali pra frente.

Esperar que tudo se resolva e que o “universo conspire ao seu favor” só por causa de um sonho não é poesia. É comodismo e egoísmo!  Os “bons demais” querem que as coisas aconteçam conforme os seus caprichos, respeitando suas limitações e mandando para bem longe os desagrados. Porque eles querem.  E quem não? Só esquecem que não dependem só deles.

Tudo na vida partirá de alguém para respingar em outro. É um elo indissociável de seres sociáveis. Não se trata de antropofagia ou de uma suruba social, mas sim de convívio e relacionamento. Sempre precisaremos uns dos outros, das mágoas e alegrias, para continuar crescendo. E não tem segredo aqui: evoluir dói.

Saber cutucar feridas não é sinônimo de força… A gente sabe o que aguenta. Já ser paciente e esperar pela cicatrização, por mais incômoda e difícil que ela seja, mostra preparo para a renovação. Só mesmo o tempo para fazer com que conquistas e momentos felizes fortaleçam crenças e solidifiquem bases. E é esse mesmo tempo, que transforma mágoas e tristezas em barreiras de autoproteção e sobrevivência. O nome disso é crescimento e aprendizado.

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