32 é só um número que pode me cair como uma luva ou ainda a idade ideal para colocar em prática tudo que tenho em mente sem a necessidade da auto-afirmação de anos anteriores. Pode ser o momento em que encaro o meu lado mais forte, guerreiro, preparado para os reparos necessários. Sei do que eu gosto e do que não gosto, consigo perceber quem me faz bem e também por quem eu perco as estribeiras. Aproximação e afastamento sem neuras.
32 não é só um número. Ele carrega em si uma vida inteira, tudo o que foi experimentado até o meu hoje, 17 de junho de 2016. As estradas que percorri, os tombos que levei, as cicatrizes que de inexistentes passaram a minhas nobres acompanhantes, sem que me deixassem esquecer um dia sequer de que para tudo dá-se um jeito… Que a superação é uma questão de tempo, força de vontade e doses de atenção e cuidado. Haja Merthiolate, lágrimas e curativos; bem-vindos todos os conselhos, broncas, puxões de orelha; salve, salve as reações mais instintivas, o amadurecimento emocional e a praticidade racional.
32 é viver na plenitude do homem que me tornei sem o constrangimento de talvez não repetir estereótipos (ou provavelmente encarnar vários deles), de buscar a minha parcela de felicidade nesta vida cada vez mais corrida, imperativa e, por vezes, intransigente. Por entender que o amor vem como consequência única e exclusiva da nossa entrega para com os outros e que a admiração é um reflexo do que você constrói todos os dias. Quando se pensa assim, 32 é ou não é só mais um número?
No frigir dos ovos, sai pra lá negativismo porque viver é legal demais da conta. Continuando assim serei cada vez mais feliz e grato por tudo que tenho conquistado. Obrigado, pessoal!