A Mola Gigante

Abre-se uma lacuna no peito que chamam saudade, que você acha que é dependência, essa maldita carência, não vai aguentar… Cria-se um buraco embaixo dos pés que te faz cair em si; e despenca com o peso da consciência, aquela bigorna de 1 tonelada que te transforma em idiota, a pessoa mais inocente, sem malícia, BUR-RA deste planeta.

Surge um vazio na sua mente, que ganha contornos, formas, letras, que forma um nome, traste, que remete a situações, sensações, frustrações… Tudo aquilo que te disseram para esquecer, que  você têm noção que precisa esquecer, mas que no fundo não quer esquecer, que não consegue esquecer. Você vai enlouquecer! Está no vazio de novo, e de repente contornos, formas, letras…

Filho/a da puta!

Ele, ela, o chefe, o trabalho, a cidade, o país, o mundo, a vida. Não importa quem… A verdade é que lá embaixo, no fundo do peito, no centro da terra, bem dentro da sua consciência, razão, emoção e instinto trabalham juntos para provar que dá sim para sobreviver aos recentes tremores que abalaram essa estrutura acostumada a ser tão firme. É a mola gigante, o amor próprio e indissociável, no fundo do poço preparada para te jogar de volta à superfície. Que ninguém duvide de sua força.

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