Os grampos telefônicos envolvendo o ex-presidente Lula, sua esposa Marisa Letícia e conhecidos têm nos permitido pouca coisa de substancial e relevante para debater, não fosse a boca suja dos interlocutores. E sobra ~grelo duro~ para lá , ~veado~ para cá, ~enfiar panela no cu~ de coxinhas, para citar alguns. E é óbvio que nós, facebookers, tuíteros, blogueiros entramos em guerra para saber o que de fato é ofensivo ou não nesses discursos.
Reproduzo dois posts feitos no Facebook, um ontem e outro hoje, dia 19 de março, e que dão bem o tom de como estamos mestres em pegar um limão e transformá-lo em limonadas complexas, espremendo o bagaço/assunto até não restar uma mísera gota de acidez. Às vezes o suco produzido pode descer amargo, mas não tenho dúvidas do quanto ele é benéfico para nossa evolução. Os debates se estabelecem dentro dos comentários. Sinta-se a vontade para entrar e interagir com a gente!
Post de Ontem:
Desconstruindo personagens. Capítulo de hoje, Dona Marisa e a panela que você – dependendo do preço do imóvel onde vive – deveria enfiar no cu.
Publicado por Douglas Freitas em Sexta, 18 de março de 2016
Post de Hoje:
"A mania de justificar o injustificável" e mais uma expressão para vocês (e que pelo visto não é ofensiva ou passou a não ser): GRELO DURO. Socorro, gente! Que coisa baixa!
Publicado por Douglas Freitas em Sábado, 19 de março de 2016
Aqui tem uma resposta das feministas sobre o assunto: http://m.folha.uol.com.br/poder/2016/03/1751987-feministas-se-dividem-sobre-falas-de-lula-captadas-em-grampos.shtml?cmpid=compfb
Mas a grande pergunta é: se fosse alguém da oposição a conivência com o termo seria igual?