Domingo vem aí com mais uma fotografia do Brasil atual. Já no finzinho da noite, antes de darmos as boas vindas a mais uma semana de “vida normal”, de “um dia após o outro”, saberemos como o país se vê em 2016, qual a leitura do bombardeio (de mentiras? Verdades? Conspirações? Golpes?) que não para de cair sobre nossas cabeças e qual o rumo definido, cidade a cidade, para a partir do ano que vem sair do buraco (para quem acha que estamos em um).
Dizem que a ignorância é uma benção. Será que estamos então preparados para nos enxergar – enquanto sociedade – mais conservadores, fascistas, preconceituosos e retrógrados? Como dormir em paz se ficar provado por A + B que não se trata apenas de uma minoria barulhenta fazendo volume e eco nas redes sociais? Que evangélicos, por exemplo, podem ocupar ainda mais cadeiras das que já têm e simplesmente paralisar a discussão de temas progressistas? Ou que a aversão a corrupção não é uma unanimidade e voltamos a escolher conhecidos bandidos como nossos representantes?
A eleição é uma escolha do país do futuro que tanto ousamos propagandear. É pensar no agora, mas com a cabeça lá na frente. O futuro está na inclusão social, na valorização da vida, na distribuição de renda (para citar apenas três bandeiras sociais) ou na crença de que podemos “acelerar” e literalmente passar por cima de quem pensa diferente? O Brasil de 2016 vota porque odeia ou porque ama o PT? Ou porque aprendeu que legenda alguma estará livre da maldição que é deter o poder em nosso país? Será a eleição da passionalidade ou da razão?
Nada contra jogar-se de corpo e alma no debate político, mas é preciso que sejamos mais frios e calculistas nesta hora.
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