“Oi, vou te dizer e você precisa me ouvir. Não ‘escutar‘… Ouvir mesmo, sabe? Entender, absorver, internalizar e de preferência mudar o quanto antes. Para o seu bem.
Eu (foda como sou e dono da razão) já passei por isso. Sou vivido, experiente e posso te ajudar. Sei que não é fácil encarar os seus defeitos de forma tão escancarados, nu e crus, mas é necessário. O incômodo é um bom sinal e você só tem a ganhar se encará-lo de frente. Você consegue mudar.
Só estou falando isso porque te considero pra caramba, sou seu amigo, irmão, mentor, companheiro. Você sabe como é, né? Eu tenho coragem de chegar e dizer ‘na lata’, não fico falando por trás. Eu gosto de você, mas você precisa progredir, crescer, melhorar… ”
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Ouvi uma vez e jamais vou esquecer: o feedback, um julgamento, deve ser encarado como um presente, e não uma ordem, uma imposição. As críticas permitem que tenhamos uma percepção de nós mesmos pelo olhar de um terceiro… Isso é inestimável se recebido da forma correta. Uma opinião é tão somente um ponto de vista, não necessariamente uma verdade percebida por todos, a ser considerada (ou não) por quem a recebe.
Esperar que alguém mude porque você quer ou acha necessário tem um nome: arrogância. Típico de quem no fundo não gosta tanto como diz. Não, não precisamos mudar, mas podemos, é claro.