O Canal

O canal já existe e ele liga pessoas. É por meio dele que também escoam produtos, ideias, embarcações e informação. É por ele que se estabelecem civilizações, gente no entorno acompanhando o vai e vem da vida. As vezes com boas notícias, aquelas que queremos, outras nem tanto, e evitamos.

Canal que é saudade, nostalgia, que leva esperança e deixa saudade. Que faz da entrega sua grande missão. Que abre caminho com fluidez… E rompe o conceito de “distância”. O canal que transporta um pouco de nós mesmos, e desconstrói o que entendemos por  “perto” e “longe”.

O Canal da Mancha, do Panamá, o canal favorito na tevê aberta, fechada, na internet pulverizado e ao alcance de qualquer navegante. São milhões de vozes carregando a mensagem em enormes ondas de interesse.

É capaz de agregar correntes, de liberar amarras e dar vazão ao turbilhão de complexidades e excentricidades que jurávamos ser só nossas.

Canal que leva de um ponto ao outro entregas, deliveries, partindo em contêineres que permanecem misteriosos até que sejam abertos, processados, descartados ou aproveitados além-mar. Qual o objetivo disso tudo? Talvez  não exista; e se existir, talvez não precise ser unanimidade. Mas que ninguém duvide que o canal (que OS CANAIS) são elos,  a porta da saída e o portal de entrada. O mundo novo, a terra à vista,  algo diferente a se explorar e descobrir todos os dias.

Bem-vindos, navegadores!

 

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