Esqueçam Bibi, a perigosa. Hoje o perigo vem daqueles 28 senadores (parte dos 44 que votaram com Aécio Neves) que também respondem por ações penais e legislam livremente as nossas vidas. Essa é mais uma constatação de uma conta que não fecha: a desonestidade sobrepondo a honestidade e vencendo quase sempre as lutas diárias que estamos nos acostumando a travar.
Quando decidiram pelo “volta para cá, excelentíssimo colega senador”, não pensaram um segundo sequer nos crimes que acabavam de endossar, nas tantas acusações, gravações e evidências escancaradas (negadas sem o menor constrangimento) ou no discurso do político prodígio/promessa que não cola mais nem lá nas bandas de Minas Gerais.
[amazon_link asins=’B07683CP29,B0768J8TZL,B074RNSL8Y,B074RMVQ8D’ template=’ProductCarousel’ store=’douglasfreita-20′ marketplace=’BR’ link_id=’f3295345-b429-11e7-a9c1-3dd56919dd64′]
Compraram uma ideia (de autodefesa, e não coleguismo) e igualaram-se na mazela. Salvos, ainda que por hoje. Deixaram a coerência (?) de lado, diante outras decisões semelhantes que tomaram, e miraram no próprio umbigo! Puderam respirar um pouco aliviados sem o risco de serem os próximos engolidos pelo lamaçal.
Numa vergonhosa e despudorada política nacional, uma mão lava a outra sem temer, de fato, retaliações populares. É a crença de que são os donos desta terra do faça o que eu digo, mas nunca o que eu faço, do Brasil que tem memória curta e do poder que compra sempre mais poder e se perpetua por gerações.
A ética e decência parecem minorias combatidas com furor por bandidos profissionais. E a saída parece tão óbvia quanto única: ou nos informamos para destituir cada um desses políticos corruptos nas próximas eleições ou nada de fato mudará. É a verdadeira força do querer… De fazer valer a nossa vontade REAL por mudança.