Pense no hoje como um dia qualquer, mais um dentro de uma rotina difícil de levar, mas que oferece um sentido, um “para quê” de estar aqui. Seja o protagonista, a vítima, um mero coadjuvante ou o apático espectador de sempre. Parta pra cima de suas batalhas, conclua sua missão diária, irrite, tranquilize, provoque ou ponha panos quentes. Não veja o tempo passar ou sinta o peito apertado em um dia que parece não ter mais fim. É o ano que voa e é uma vida que se perde em bobagens.
Sinta a plenitude de uma existência com objetivos bem definidos (sem margem para dúvidas) e condecore a si mesmo com o título de cidadão exemplar, irrepreensível, correto e muito esclarecido. Acima da média, sem falsa modéstia, um dos poucos que foram capazes de enxergar a verdade que ninguém consegue ver.
Mas antes que o dia acabe exercite a elasticidade de sua paciência. Pense nas discussões que teve, nos mal entendidos criados… Em tudo aquilo que poderia evitar com um “agora não”. Mostre então que é mesmo evoluído: se coloque realmente à frente de seus pares e num ato inesperado peça desculpa por ter se exaltado, pelos insultos colocados, por ter descido tão baixo.
Complicado? Se você, com tantas qualidades, não é capaz de lidar com sabedoria em certos ambientes, como esperar isso de outros menos afortunados? Que maturidade é essa que não sabe a hora de parar?
Afaste-se do que lhe faz mal, evite o que lhe torna mau. Enfraqueça a malquerença com bravura e entenda de uma vez por todas que a tolerância é extremamente sofisticada nesse ambiente inundado por argumentos hostis. No fim, antes que o dia termine, utilize a desculpa como uma arma de desarme e volte a dormir em paz.
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[#paciência #resiliência #tolerância]