De ontem para todo o sempre, partida e chegada, remetente e destinatário. Uma história que começa a ser contada, o início de uma transformação, a virada de chave, o planejamento e a visão de atravessar o hoje com um objetivo em mente. A razão de ser, a força motriz, o impulso.
O primeiro passo, um sinal de que está disposto a ceder, negociar e compreender. O segundo passo, que é manter a palavra, e o terceiro que é persistir e não voltar atrás no trajeto definido. É perceber-se mais lá, na linha de chegada, do que de onde saiu, o ponto de partida.
Encontrando prazer na jornada, aprendendo a desviar de obstáculos e entendendo a necessidade de retroceder, voltar um pouco quando for preciso, para logo em seguida ter força no arranque da retomada.
Comemorando as conquistas, sabendo reconhecer o valor do esforço empenhado e estando preparado para o que ainda está por vir sem queimar energia à toa, desperdiçar tempo ou minimizar (ou exagerar) os desafios que aparecerem. É saber construir as próprias pontes, destrancar portas que antes pareciam intransponíveis e criar oportunidades onde antes era apenas vazio.
Todos sabemos o que nos espera lá no fim, mas isso não nos impede de criar jornadas até lá. Quantas forem necessárias para que se chegue com um sentimento de dever cumprido, de missão realizada, de alma plena e uma vida completa, sem dívidas consigo mesmo… sem olhar para trás e arrepender-se por não ter dito, feito, mudado e recomeçado todas as vezes em que teve a chance.