Tenho um pé atrás com filmes justificados por temática, e não por uma boa história. Não interessa se o filme é isso ou aquilo, desse ou daquele gênero, desde que tenha uma bom enredo que justifique a sua existência e prenda a nossa atenção durante aqueles minutos.
O holandês “Jongens” (“Boys”, 2014, disponível no catálogo da Netflix) é romance rasgado, #gay até o último fio de cabelo e cinema europeu lento quase parando, mas carregado de sutilezas em olhares e suspiros que colorem os sentimentos abordados sem a pretensão de chocar plateias desacostumadas com a viadagem alheia. Não tem cuspe pré-coito, nudez explícita ou mesmo um sexo selvagem. É mais conflito e paixão do que desejo e excitação.
Não espere também aquela avalanche água com açúcar que faz suspirar plateias “entendidas”, nesse que é um dos piores termos do “meio”. O filme é justamente sobre estar na “beirada” das emoções, meio que “desentendido” sobre o caminho tomado pelo coração e, de repente, começar a desbravar um nova estrada na vida.
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Trailer:
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Interessante este tipo de abordagem. Vou assistir.