Os olhos fecham no caos e quando abrem enxergam a calmaria. Vejam só, um novo país. As diferenças não justificam mais rupturas, as denúncias escandalosas de corrupção deixaram as manchetes e os políticos finalmente entenderam a importância do posto que ocupam e valorizam cada dia de trabalho à frente do ofício de decidir o futuro de milhões de nós.
A violência, a fome, as dores e a ignorância são combatidas com afinco. Prioridades tratadas como tal, encaradas de frente sem oportunismos e falsas promessas. A vida é cuidada do início ao fim… todos importam e sem distinção, e sobram motivos para sorrir numa terra de cores onde a festa, o carisma e a alegria voltam à essência do povo.
A força está lá num passado que é respeitado, nas lições que foram aprendidas e em histórias que são contadas com avanços, nunca retrocessos. É o presente com retidão e sem jeitinhos ou maracutaias. Esperando a vez na fila. Toda intervenção tida como caminho, dá lugar a uma ampliação vigorosa dos direitos e das liberdades. Indivíduo respeitado que é parte do coletivo respeitador. Um por todos e todos por um.
E sabendo disso, que a vitória dele e dela também é a sua, ajudam como podem a ficarem de pé. Porque entendem que caindo um, caem todos… E que é impossível sorrir quando alguém está chorando ou comemorar no luto.
O estímulo que faltava para prosseguir está na compreensão de que todos erram e acertam, e que podem zerar qualquer pendência aprendendo coletivamente. É ser parte de uma sociedade justa, ética e comprometida que, de olhos bem abertos, vê o que é hoje desaguar amanhã.