Agressivo ao empregar conceitos e preconceitos sem que diferencie bem uma coisa da outra, ele, o Mala-sem-alça-Faia levanta o dedo e vocifera crente de ser conhecedor da verdade, toda ela.
Sabendo que fala para um rebanho fiel, ataca, agride e condena como se coubesse mesmo a ele o juízo final… Que, por sinal, pode estar ali, contornando a esquina de 2017 com a promessa de um novo salvador, o messias dito mito, levado no bolso com apreço por uma gente que acha que metendo bala se apruma um país já tomado por violência.
A popularidade é tão assombrosa quanto o despreparo. E sem temer ser tão malquisto quanto Temer, o substituto indesejado, é reverenciado numa pregação machista, misógina, homofóbica, racista dependendo da notícia da vez.
Candidato a um posto mantido por conversas ao pé do ouvido, rabos presos e tocando acordos com o Supremo, com tudo. Uma tentativa suspeita de fazer política frente ao exibicionismo de gritos de 140, 280 caracteres inflamados pelo calor do momento. É Trump, nome adjetivo de quem é louco em suas vaidades.
Quem responde a um “velho decrépito” usuário de novas ferramentas de comunicação, é “Un” “homem-foguete” “pequeno e gordo”. São ofensas que logo poderão ser bombas que já são testadas em águas do Pacífico em exercícios de força. Uma visita de aproximação junto a navios que se deslocam mar adentro. Fecha-se o cerco.
Ali por perto, uma nova forma de manipulação das massas. É mais inteligência do que pólvora, a desinformação a favor do medo (nada fake). Fala que escuta, diz não ter nada a ver com isso. Interfere-se assim sem ferir dando ao outro a capacidade de se autodestruir. Em que você realmente acredita? Na história que o Putin conta?
O que se mostra poderoso de um lado pende do outro em guerras, mortes e fome, cidades inteiras destruídas expulsando moradores, que logo são refugiados em peregrinação rumo a uma terra prometida qualquer, o paraíso que é viver em paz. Fronteiras se fecham e reacendem um sentimento nacionalista, xenófobo, supremacista, fascista. Revoltas, protestos e atentados, mais ódio. Todos fora daqui.
No meio a tudo isso, a nossa força de levar a vida em frente, de construir em meio a escombros, de reerguer histórias, recuperar a força e de pé enxergar lá na frente. Acreditando sempre que hoje será melhor do que ontem e de que amanhã trará novas oportunidades. Haja fé e esperança para sobreviver a um dia para o fim do mundo.
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