De uma palavra não dita quando era preciso, um abraço esquecido na correria de dias apressados. Sem dar importância a almoços agendados e aos tantos encontros programados, em todas as vezes que prometemos estar mais juntos e não cumprimos.
O tempo passou levando a chance de fazer dar certo. Não deu, passou, já foi… Era esperança e virou saudade. Um papo à toa confiscado na memória, lembrança que ainda brinca de moldar o comentário que faria nas horas mais impróprias.
Estávamos atarefados demais para jogar conversa fora; tanto que, quando notamos, já não nos falaríamos mais. E sobre aprender a rir de nós mesmos e desta tal (ir)relevância do tempo, retomo sozinho ao porto-seguro abandonado de uma boa amizade: a presença ainda que distante.
Acreditando que teríamos toda a chance do mundo, que atravessaríamos rios turbulentos pelo prazer de apreciar a paisagem que existia do outro lado, esquecemos da força das águas. Foi uma história de quando depois virou tarde demais.
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