Gosto de adaptações porque não ouso compará-las. Livro é livro, filme é filme, mas muitos teimam em desmerecer um ou outro esbarrando no que é óbvio: ler e assistir podem devem promover experiências sensoriais distintas.
Mesmo sem ler “A Sociedade Literária e a Torta de Casca de Batata”, de Mary Ann Shaffer, dei sorte em encontrá-la no catálogo da Netflix bem num fim de domingo. O longa que mistura pós-guerra, literatura e romance é um água com açúcar que cai bem ao paladar brasileiro, excelente para fechar o fim de semana sem frustrar expectativas.
É um enredo construído para dar a devida importância aos laços afetivos para a manutenção da vida, reerguendo o sentido de viver em quem foi impactado pela estupidez humana. Causa e consequência no balanço de pessoas que continuam de pé e precisam seguir em frente. Que venha a segunda-feira…