Li um artigo que conta como os nossos compartilhamentos – raivosos, revoltosos, abalados, penosos – são fundamentais para a propagação da mensagem de grupos extremistas/terroristas. É isso mesmo: propaganda, ainda que nem nos demos conta disso quando divulgamos com nossa rede de amigos e familiares com as melhores das intenções.
É a mesma lógica que faz crescer a popularidade de teorias absurdas, a fama de perfis bizarros, a gênese de novos “mártires”… E cresce também o sentimento de que está tudo perdido!
Fato é que, num mundo de desconfianças, de seres humanos psicologicamente fracos e de fiéis cegos, vale mais do que nunca ter prudência e responsabilidade sobre aquilo que nos compete.
Quer realmente parar as máquinas? Não compartilhem desenfreadamente atentados, massacres, frases estapafúrdias soltas por nossos políticos ou as mentiras deslavadas que eles costumam publicar nas redes sociais. Precisamos voltar a ter o controle da narrativa.