A advogada, pastora evangélica e, desde 1º de janeiro, Ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, profetizou em alto e bom som:
“É uma nova era no Brasil: menino veste azul e menina veste rosa”
Uma frase repetida não uma, mas duas vezes provando que sim, errar é humano, e que permanecer no erro é mesmo sintoma de uma burrice sem tamanho.
O azul, o rosa, cores. O menino, a menina, a inocência. Um adulto, uma religião, o preconceito. A educação, o exemplo, os valores. Príncipes e princesas… Cidadãos?!
Uma doutrinação a algo estabelecido – o que é e o que não é coisa de menino ou menina – só serve para fomentar os preconceitos e ampliar o abismo entre os gêneros, culminando na construção e consolidação do machismo. Aquele que bate. Que mata. Que se sustenta na submissão e no medo.
É, ministra, levanta a cabeça senão a coroa cai!