Quando foi a última vez que você se irritou lendo, vendo ou ouvindo um post?
Do começo: um post – este ou qualquer outro – não salvará o mundo, não curará as dores de lado, não juntará as peças soltas. Ele, superestimado, é por essência frágil demais para resistir ao tempo, à maquina que filtra conteúdos e ao desespero de almas aflitas por destacarem-se no cemitério das emoções.
Um post pode até trazer certa esperança, mas é, frequentemente, a última pá de cal em sentimentos já moribundos.
Não é estranho que mesmo assim, frágil, cause tantos estragos quando passa por olhos tão acuados quanto a espera do contra-ataque? Damos importância demais ao que já nasce descartável e ultrapassado. Entramos no embate de palavras, das tiradas mais sarcásticas; disputamos conhecimento quase sempre carentes de atenção e relevância.
Ah, este post maldito… Era um registro, um desabafo, um pedido, uma conversa solitária, um pensamento ou um momento que antes ficasse na memória a causar tanta ira, inveja ou tristeza. A comparação é mesmo amarga para quem não sabe reconhecer que carrega um valor que é inigualável.
Dito isso, um post – este ou qualquer outro – não deveria tirar a paz de ninguém e, se assim o faz, merece nossa atenção e extremo cuidado.