Amor de quê?

A quenga é a nova figura nacional. Demorou, mas enfim foi reconhecida na plenitude da honestidade das vontades que têm. É devoradora, com orgulho, e mundana sem falsas impressões de recatada e do lar. Uma afronta em atitude para derrubar de vez rótulos de sexo frágil. A propósito, sexo frágil? Uma ova!

Piranha sim. Puta dos pés a cabeça e com orgulho. Ela senta e ele sente. O controle da situação, o orgulho da condição de conhecedora de si e, claro, a indiferença ao despeito de quem até poderia chegar lá como ela, mas que continua presa, preso, ao que dizem e pensam por aí.

Vem de uma quenga a atitude autoafimativa necessária para atravessar momentos difíceis e políticas castradoras da libído, de desmerecimento das individualidades e do amor livre. É a resposta de quem sabe enfim que é melhor se arrepender do que passar vontade.