Desconstruir histórias

Jéssica adorava pontos finais. Tecia histórias inteiras – às vezes longas, outras curtas demais – pelo simples prazer de encerrá-las.  Ouviu uma conversa de início, meio e fim, certa de que sua parte favorita estava sempre lá, na última linha, esperando por ela. Assim, obstinada, ela se atirava sem medo em novas propostas e aturava Leia mais sobreDesconstruir histórias[…]

Em menos de 140 caracteres

Três minicontos publicados no meu Twitter: O menino chegou e se sentiu pequeno diante de toda aquela grandiosidade, mas saiu de lá um gigante, preenchido por palavras. —————- “Não te criei para isso“, esbravejou sem sucesso. Decidida, a filha caminhou em direção ao seu triste destino. —————- Tick-tock Tick-tock … Brrr! A…a…atchim…a…a..ahchoo! Argh! Baruuum! Pim Leia mais sobreEm menos de 140 caracteres[…]

O lugar predileto de Theo e Nana

Falaram que no início de tudo era o verbo, e este se fez carne. Criar! Transformar! Talvez, “existir”!  Automaticamente, uma imposição, uma submissa e calada obediência,  o tempo, os dias, o tédio, o orgasmo e, por fim, a condenação. A ordem clara violada era SER, e não DIVERTIR-SE! Que ousadia a daqueles humanos! De uma Leia mais sobreO lugar predileto de Theo e Nana[…]

Com quantos paus se faz uma canoa?

Não precisava saber, já que bastava um, o dele, para conseguir tudo o que queria. “Meu Deus, que sorte a minha!“, exclamava, certo de que a vida tinha sido realmente muito generosa com ele. Conseguiu um emprego, uma promoção, uma casa, uma família, amantes, dinheiro, poder e o mais importante de tudo, uma fama inigualável Leia mais sobreCom quantos paus se faz uma canoa?[…]

O prato que se saboreia quente

Jessica se tornou Jessy por motivos nada convencionais. Não foi pelo dinheiro, pela aparente vida fácil, por inocência ou sobrevivência. Não era o calor que sentia no meio das pernas, e sim o ódio que cegava a sua visão. Ela decidiu que aquela seria uma vingança mais do que merecida. Pensou também em matar – Leia mais sobreO prato que se saboreia quente[…]

Eles vieram para a festa

Eu não acreditava no que via, estavam todos ali. – Que bom que chegou, Douglas.– Ana?– E quem mais poderia ser, chefinho? – perguntou uma outra garota me ajudando com o casaco.– É que… mas como?– Acalme-se. Apenas aproveite sem movimentos bruscos ou estresses. Você não quer acordar e perder tudo o que preparamos para Leia mais sobreEles vieram para a festa[…]

Drimio, a rede das marcas

Fui apresentado hoje ao Drimio, “a primeira rede social com foco no relacionamento de Fãs e Consumidores com suas Marcas“. Na hora lembrei da pós, das aulas do professor Ivan, do branding. “Que maravilha”, ele exclamaria. Lembrei também de Naomi Klein e do excelente livro “No Logo”. “Que tragédia, o fim dos tempos“, a jornalista Leia mais sobreDrimio, a rede das marcas[…]