O Devir Chama

Sobre querer, mas não poder voar…

Sabe-se lá
Na terra de onde vim
Que o mesmo sabiá
Ainda há de cantar

Sabe-se lá
Que significado carrega
Na beleza que é
Expressar sem chiar

Sabe-se lá, o sabiá
E entende por cá
Que a mesma gente
Crente, carente, doente

São os mesmos
Que falam
Que sabem do tanto
Redobrável chorar

Da dependência
Ou vida
Perdida em cantos
Servis no devir

A atenção
Faz eco
Encanta em sobrevoo
Presa no ar

Saber da mudança
Contínua na espreita
Tornando-se neura
E refém de si mesma

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