A PEC da discórdia

A bola quica na nossa frente aguçando a vontade de partir com tudo para o chute. De  bico. Ou de peito de pé. Ou ainda esperar que alguém a domine para que você possa dar um carrinho e derrubar o adversário. Ou ser super bem articulado e marcar um golaço. Ou chutar para fora perdendo uma oportunidade e tanto de virar o jogo.

A PEC 241 – iniciativa do atual governo para congelar os gastos públicos e contornar a crise – é a nova vedete da batalha acirrada entre eles e nós, os certos e os errados, os que pensam no povo e os que estão preocupados com o bolso. A partida é movimentada e não tem jogada fácil, sobrando para todos os lados.  Tem que ter muito discernimento para filtrar as informações e chegar a uma opinião razoável do quão benéfica  (?)  a proposta será para nosso país.

A tratativa envolve futuros investimentos em saúde em educação, dois dos temas mais sensíveis de nossa sociedade. Como piorar o que já é ruim? Como aceitar que possamos, diante de tanta corrupção e desperdício de dinheiro público, ser agressivos justo com aquelas áreas que mais precisariam de atenção e cuidado?

Na falta de uma opinião fechada sobre o assunto, provoquei meus amigos em um post publicado na manhã desta terça-feira (11) no Facebook. O resultado é uma discussão acalorada que vale à pena ser acompanhada pela profundidade e lucidez com que estão sendo expostos os diferentes pontos de vista. Quem sabe depois dessa troca de ideias nós possamos largar a vitimização e o ataque gratuito de lado e sair mais completos, propositivos e abertos ao diálogo? Não custa tentar.

Envie seu comentário