Ódio, amor e o poema

Que ódio de odiar alguém quando se quer amar
E que ódio de amar o que se deveria odiar
Entre dois sentimentos andamos
Duelamos, estapeamos e perdoamos

Ao amor que o ódio transforma
Pelo ódio que o amor deforma
Rompantes de querer bem
E de quem não quer tão bem também

De jeito nenhum ou claro, por favor
Ter de escolher enfim
Se perdemos ou vamos além…
Odiar para quê se existirá alguém
Por quem amaremos sem poréns?

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