Cada um tem o Presidente que merece. E esse aí ó, é a cara de como parte do mundo vê os EUA: preconceituoso e arrogante!
A meu ver, a eleição de Donald Trump tem mais coerência com o americano comum – os que se acham salvadores e donos do mundo – do que os personagens compreensivos e justos, respeitosos nas diferenças, que exportam de Hollywood. É aquele tipo norte-americano mimado que constrói diferenças, que tem certeza de que vale mais do que qualquer outro, que porque quer, acha que deve e faz.
Ainda que coerente com esse tipo de pensamento imperialista, a eleição de Trump não deixa de ser triste e lamentável. É mais um capítulo da falência da política moderna com reverberações diretas e indiretas para todo o mundo.
Donald Trump, um novo presidente com discurso dos mais antigos (“American Way of Life“) e pouco conectado às necessidades do mundo moderno, à frente da maior economia do mundo tendo ao seu lado maioria no Congresso e no Senado. É um filme de terror encomendado para os partidários de ideias mais progressistas e humanistas.