Surto

Surto coletivo. A Dilma voltou. Não, não, Jesus voltou. Não, mentira! Não a volta… Jesus. Quero dizer, Jesus não é mentira. Santo Deus, que confusão. Onde? O quê? A confusão… Na Paulista? Em Brasilia? Aqui dentro. Do escritório? Não… Aqui ó. Na cabeça? Isso. Está doendo? Não, mas está confusa. Isso é loucura! Pode ser. O quê? Loucura, você disse. Não estava falando da sua cabeça, e sim desta nossa conversa. Do surto, da Dilma, de Jesus, da confusão na Paulista, em Brasilia ou na minha cabeça? Desisto.

Chuva que não para de cair. Graças a Deus, os reservatórios estão cheios de água. Parada? Não, foi domingo passado. O quê? A parada, ué! Não, não, eu falava da água.  O que tem ela? Tá caindo, né… Aos montes! É. Mas e a dengue, o Zyka e a chikungunya; o aedes, os pernilongos? É, tem isso. E as enchentes, o trânsito, os semáforos desligados? Qual é a sua, quer que eu reclame da chuva que tanto pedimos? Não, mas queria poder voltar a caminhar sem guarda-chuvas, poder estender as roupas… Essa chuva deixa tudo com cheiro de mofo. Você é muito chato.

Janot. Moro. Rousseff. Temer. Cunha. Calheiros. Weber. Lewandowski. Wyllys. Jucá. Sarney. Meireles. Bolsonaro. Estupro. Machismo. Biel. Não faz sentido. O que? Aquele canal no Youtube. Treta das grandes.  Desisto de novo. Mais um dia que parece não ter fim.

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