Todo domingo é igual

Duvido
Que você vindo
No domingo
Acalmaria
Pela ansiedade
De uma segunda
Que chegará 
Nua e crua
Suspiro
E entendo
Que ninguém
Apaziguará
A semana cheia
E o temor que permeia
Pela vida exposta
Em mais uma ferida aberta
São notícias
Especulativas
Revelações
Em triangulações
É o último dia
Ante a nova acusação
É o silêncio
Que logo são buzinas 
Delatando
Mistério e tédio
E revelando
As portas do inferno
Duvido
E espero…
Não quero
Recomeçar
Mas vou
Faço e levo
Sem ter como
Escapar
Logo mais
Vira segunda
Deste domingo reticente
Que insiste, oras, rápido demais

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