A genuína libertação

Você não leu errado: é grosseria sim! Como assim talvez ele, ela, tenham razão? O que você quer dizer com isso de que tem sua “parcela de culpa”? Aonde você quer chegar com esse papo de que se você tivesse feito isso (ou aquilo!), provavelmente as coisas não teriam chegado a tal? Não estou te entendendo.

Encare o que aconteceu: ele, ela, os dois, sei lá quem, foram sacanas, idiotas. Pisaram feio na bola! Destruíram algo que existia sem colocar você, os seus sentimentos, na equação. E agora você vem com essa de relativizar os fatos? De diminuir a gravidade do soco que levou no estômago? É fácil maquiar a realidade – recriar narrativas – para fugir de atitudes necessárias, e provavelmente indesejadas. Aquelas que você precisa tomar, mas não tem força ou mesmo confiança.

A escolha é sua, só sua, mas antes de relevar, de por uma pedra por cima como se nada tivesse acontecido, dê o peso do que aconteceu sem subterfúgios. Encare a dimensão real do problema, sem supervalorizar, desmerecer ou mesmo esquecer as diferentes variáveis envolvidas. É o seu ponto de vista, como tudo respingou em você, que agora enxerga e sente as feridas abertas… que sabe como elas doem.

Relativizar traumas, decepções, brigas e discussões destrói o amor próprio e ainda não resolve a questão, não fecha o ponto, não soluciona o problema. Você fica mais fraco e as relações tênues, por um fio. Sem disfarçar o que está estabelecido, os hematomas impressos no corpo e na alma, é que se cria coragem para se lançar no redemoinho da dependência e também a força para a genuína libertação. Coragem!

 

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