Bateu, levou!

Saiba o que está falando, não tente adivinhar o que estou pensando. Tente ler este texto até o final, ainda que o feed, a timeline, cobre urgência, pressa, exercício impraticável para olhos treinados numa leitura diagonal.

Diga sempre o que está sentindo. Traga  para a vida real o que está preso no imaginário. Dê o primeiro passo, faça o próximo movimento, não espere sentado quando pode protagonizar mudanças emblemáticas.

Crie rotas de fuga, mas não fuja de suas batalhas, responsabilidades e compromissos. Viva cada história sem pular etapas, sem partir para o último parágrafo e experimentando o enredo do mistério presente. Entenda as alternativas de percursos como uma folga, a carta na manga para imprevistos que surgirem. Otimismo é exercitado com entusiasmo e sem medos.

Deu errado, recomece; não saiu como esperado, refaça; sujou, limpe… Jogue com o seu melhor, performe com o que tem de bom. Não deixe para amanhã, tire do papel e arrisque até a última ficha. Confie no seu sexto sentido, no que diz seu coração, naquilo que está sentindo. Persista!

Comunique abertamente, exponha sem filtros, escute sem receios, abra a mente, o coração, e quando necessário cale a boca diante de argumentos irrefutáveis. Reconheça, parabenize, aprenda e cresça na relação. A soma, o tete a tete, jogo em que é ganha-ganha, um complementando o outro, ensinando o outro, aprendendo com o outro. Veja o outro, dê a ele, a ela, o seu melhor!

Faz um bem danado não precisar tocar tudo sozinho ou viver escondido em trincheiras.  Poder confiar, delegar, entregar um pouco de nossos desafios e aflições. Vamos lá… Pergunte, esclareça e sempre dê o benefício da dúvida. Julgamentos que partem de mentes sequeladas mancham relações sadias, atrapalham o ritmo da evolução e enclausuram seres em universos de pura solidão. Criam-se monstros.

Rompa o círculo vicioso do bateu, levou. Não precisamos bater e não queremos levar o troco… O revide instintivo é igualar-se no pior. Podemos reforçar o que acreditamos sem agressão, ensinar sem precisar gritar e viver sem essa guerra estúpida que parece não ter fim.

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