Campo Minado

Reza a lenda que o que os olhos não veem, o coração não sente. Poderíamos então nos poupar um pouco da necessidade de externalizar em redes sociais os nossos extremismos, ódios e rancores salvaguardando aquilo que amigos, colegas, conhecidos têm dentro do peito e (ainda) sentem por nós.

Veja bem, não estou mordendo a própria língua, embora uma autocrítica seja sempre bem-vinda vez ou outra. Tento então ser ponderado, argumentar e não entrar em vespeiros gratuitamente. Acredito em batalhas travadas nos momentos certos, quando todas as armas possíveis já foram esgotadas. É romper-se, por exemplo, contra o preconceito, o bullying, a violência, as tantas fobias e fazer-se ouvir nas trevas.

Mas quando se populariza os entraves, quando se banaliza as lutas, até as coisas mais sutis se tornam capazes de despertar dores e criar ruídos ensurdecedores. Haja jogo de cintura, paciência e resiliência nessas horas para sair ganhando: mantendo a paz, o respeito, a amizade e a consideração.

Acreditemos ou não, só se ganha com a tolerância e com o entendimento das diferenças… Vencer não é ter a última palavra, e sim saber a hora de se colocar e, na maioria das vezes, quando se poupar.

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>>> Amigos que puderem compartilhar, super obrigado!
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