E o jornalismo, mané?

É a pergunta que me vem. Assim: direta, sem rodeios, me jogando contra a parede e questionando valores profissionais, o que considero uma aptidão, o para quê perder este tempo que vai sem volta.

A opinião está aí, aqui, em todos os lugares. Confusa, mas muitas vezes extremamente clara, objetiva e cheia de significados. É transformadora ainda que nas trevas das fake news. Sabemos mais do outro… E de nós mesmos sem uma assinatura que valha o crédito!

O exercício de voltar a ouvir o outro, convergir opiniões e trazer HISTÓRIAS naquilo que polui um feed: achismos. O que achamos jamais será maior do que o que sentimos.

E é colocando-se lá, no lugar do outro, sem preconceitos e disposto a traduzir uma vivência real e emocionada dos fatos, que meu jornalismo deve estar. Em muito menos de mim e mais deles, de todos eles. A voz do povo que não se cala e precisa ser contada em múltiplas outras vozes Brasil adentro. Porque é função social comunicar-se respeitando o lugar de fala, as dores e anseios de uma sociedade que tem muito a dizer.

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