O atentado contra a comitiva de Lula e os Direitos Humanos

O atentado contra a comitiva de Lula, a ameaça a Fachin e o assassinato de Marielle são 3 exemplos correlatos de uma banalização preocupante desta violência que já aceitamos cotidiana.
 
Pior: ela, a violência, permeia e dita a relação que temos uns com os outros. Materializam os pensamentos mais cruéis, os desejos expressos, por exemplo, de morte deferidos a quem pensa diferente e as tantas ameaças comuns dentro dos comentários dos posts.
 
Só que de uma evacuação (sim, nesse termo) inconsequente num ambiente virtual para um dedo no gatilho atentando contra a vida de outros seres humanos, ainda que inimigos políticos, ideológicos, desafetos de qualquer natureza, existem degraus que são deliberadamente descidos rumo ao fundo do poço de uma existência social.
 
Quando o outro deixa de importar diante de certezas pessoais, e isso rompe com o mínimo senso de civilidade, de humanidade que se tenha, é hora de levantar e flamular como nunca a bandeira dos direitos que são seus e meus, que são de todos nós seres humanos.

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