Os tiros em Suzano e o que eles tiram de nós

O meu mundo é desarmado. A minha fé é no coletivo e na pluralidade. Eu acredito em pontos e contrapontos. Gosto de perceber que cada um tem um colorido, que é único e especial.

Só que o mundo está armado… e até os dentes! A fé parece calcada no individual; numa visão delimitada pelo próprio umbigo. Eles parecem acreditar na uniformização do discurso… Será mesmo que não veem o risco da imposição de um mundo monocromático? Ou o fazem de má fé?

Uma bala atinge um inocente. Mais um. Outro. Outro. E outros… Hoje, armas na mão e livros no chão manchados de sangue. Amanhã, uma história que não se conta. É o atraso de, constantemente, pautar-se pela violência frente à tolerância.

Não nos enganemos… Precisamos escolher um lado. Eu sou um daqueles que dizem que o direito à vida está acima de tudo, e que o respeito ao próximo continua acima de todos. E você?

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